Masculinidade hegemônica: contingências relacionadas ao déficit de autocuidado à saúde em homens

Autores

  • Alex da Silva Sousa

DOI:

https://doi.org/10.18761/PACa15gh45

Palavras-chave:

análise do comportamento, masculinidade, saúde

Resumo

 A saúde do homem é considerada um expressivo problema de saúde pública e por isso se coloca como uma questão com considerável impacto social, abordada em pesquisas oriundas de diferentes matrizes científicas. Segundo o paradigma do gênero, um dos modelos teóricos mais reconhecidos sobre essa questão, os homens apresentam indicadores preocu­pantes de saúde por buscarem corresponder às imposições do papel de gênero masculino. O objetivo deste trabalho é conceituar a masculinidade num recorte comportamental, com ênfase no modelo hegemônico. Secundariamente busca-se hipotetizar algumas contingên­cias relacionadas ao déficit de autocuidado à saúde, recorrentemente atribuído aos homens. Metodologicamente este estudo é uma análise conceitual construído a partir do exame de literaturas consideradas fundamentais na abordagem dessa problemática. Conclui-se que a masculinidade hegemônica pode ser interpretada como uma prática cultural, mantida por contingências existentes em sociedades nas quais o patriarcado ainda é intenso, compostas por agências de controle. As crenças, valores e percepções sobre o que é ser um homem são um contexto que torna mais provável a emissão de comportamento de risco.

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Publicado

28-12-2022

Como Citar

Sousa, A. da S. (2022). Masculinidade hegemônica: contingências relacionadas ao déficit de autocuidado à saúde em homens. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 13(2), 207–218. https://doi.org/10.18761/PACa15gh45