A psicologia pode ser uma ciência do cérebro?

Autores

  • Luiz Henrique Santana
  • Aline Maués F. de F. Seixas

DOI:

https://doi.org/10.18761/perspectivas.v3i1.77

Resumo

Refletir sobre uma psicologia do cérebro não faria sentido sem levar em conta um conjunto de práticas mais ou menos recentes e que cercam o campo vasto das neurociências. É consenso na literatura que a revolução tecnológica das neuroimagens contribuiu à exploração do sistema nervoso central e ao tratamento de questões ligadas à prática clínica em neuropsicologia, por exemplo. Contudo, a observação do debate teórico-conceitual em torno das neurociências não tem demonstrado um desenvolvimento equivalente ao que se tem obtido em ramos mais aplicados da pesquisa neurocientífica. O desenvolvimento de um espectro de teorias distribuídas nos polos da clássica dicotomia entre globalismo e localizacionismo tem dificultado a conciliação entre a análise experimental do comportamento e as neurociências. Todavia, a constituição de uma análise funcional do comportamento pode ter sua eficácia enormemente suplementada pela consideração das variáveis biológicas que lhe são subjacentes. Esta suplementaridade entre o conhecimento do analista do comportamento e as neurociências parece conduzir para um necessário comprometimento da psicologia comportamental com a pesquisa biológica.

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Publicado

24-08-2017

Como Citar

Santana, L. H., & Seixas, A. M. F. de F. (2017). A psicologia pode ser uma ciência do cérebro?. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 3(1), 24–31. https://doi.org/10.18761/perspectivas.v3i1.77

Edição

Seção

Artigos