Terapia de Aceitação e Compromisso: É uma Proposta de Intervenção Cognitivista?

Autores

  • Nazaré Costa

DOI:

https://doi.org/10.18761/perspectivas.v3i2.233

Resumo

A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), proposta por Steven Hayes no final da década de 1980, tem sido colocada, frequentemente, inclusive pelo seu fundador, no rol das terapias cognitivas e comportamentais. Distintos podem ser os incômodos com a proposta, com sua fundamentação específica (Teoria dos Quadros Relacionais) e com o próprio Hayes. Entretanto, argumenta-se que, mesmo usando termos evitados por grande parte dos analistas do comportamento, como mente e cognição, por exemplo, a ACT consiste em um modelo terapêutico completamente compatível com o Behaviorismo Radical de Skinner e com a Análise do Comportamento. Entre as concepções filosóficas em comum com o Behaviorismo Radical, destacam-se a visão de comportamento como um fenômeno relacional e a de pensamento/cognição como um evento comportamental, e não causal. Assim, neste artigo busca-se discutir em que medida a ACT pode ser caracterizada como um modelo cognitivista ou apenas comportamental de intervenção.  

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Publicado

31-08-2017

Como Citar

Costa, N. (2017). Terapia de Aceitação e Compromisso: É uma Proposta de Intervenção Cognitivista?. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 3(2), 117–126. https://doi.org/10.18761/perspectivas.v3i2.233

Edição

Seção

Artigos