Perspectivas em Análise do Comportamento
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<p>Perspectivas em Análise do Comportamento é uma revista semestral online, editada e financiada pelo Paradigma - Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamento. Editada desde 2010, seu objetivo é publicar artigos originais, relacionados ao behaviorismo radical e à análise do comportamento, com destaque para análises sobre o desenvolvimento histórico, filosófico, conceitual, metodológico, aplicado e tecnológico da área.</p>Paradigma – Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamentopt-BRPerspectivas em Análise do Comportamento2177-3548Considerações para a Adaptação da Ativação Comportamental Breve para Depressão no Teleatendimento de Brasileiros
https://revistaperspectivas.emnuvens.com.br/perspectivas/article/view/1110
<p>A Terapia de Ativação Comportamental Breve para Depressão (BATD) reúne as principais intervenções da Ativação Comportamental em um modelo breve e flexível, sendo eficiente no manejo do tempo e de recursos. A pandemia de COVID-19 testemunhou aumento na prevalência de transtornos mentais como a depressão, e no uso de tecnologias de informação por terapeutas. O teleatendimento diversifica as intervenções possíveis e amplia o alcance a pacientes com dificuldades de deslocamento, permitindo realizar as sessões no local de residência, por exemplo. Ao mesmo tempo, uma série de estratégias clínicas precisa ser adaptada quando a entrega da terapia se dá através da internet, como a garantia de local, conexão e aparelhos de comunicação apropriados, além da utilização de diferentes instrumentos de registro das tarefas de casa pelo paciente e avaliar o progresso na terapia, especialmente na Ativação Comportamental. O objetivo do artigo é sugerir adaptações ao protocolo BATD, tornando-o aplicável ao contexto brasileiro de teleatendimento</p>Andressa Secchi SilveiraGiovana dos Passos PachecoGustavo Henrique FerreiraJuliana Quintanilha PizzoLucas Vinicius Ferreira da SilvaMaria Fernanda Torres SiqueiraPoliany Pereira CruzRodrigo Silveira Santos Rocha Renata Cambraia
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2024-09-062024-09-06152xxxx10.18761/pac7827927bConstruindo diálogo entre Análise do Comportamento Aplicada baseada em Compaixão e a Luta Antimanicomial
https://revistaperspectivas.emnuvens.com.br/perspectivas/article/view/1131
<p>Foi veiculado nas redes sociais um dossiê com o título “Denúncia ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania” contendo críticas ao que chamaram de Análise do Comportamento Aplicada – ABA. Contudo, o documento apresenta uma série de informações inverídicas sobre a ciência do comportamento e sua aplicação voltada a pessoas dentro do espectro do autismo. Buscando minimizar os agravos produzidos pela desinformação veiculadas nas redes sociais, reapresentaremos as dimensões que definem o que é uma intervenção baseada em ABA, evidenciaremos a existência de uma oitava dimensão e o que compreendemos enquanto intervenção comportamental. Em seguida, demonstraremos como as críticas lançadas não são, de fato, endereçadas a ciência da Análise do Comportamento e como, na verdade, as práticas comportamentalistas estão intimamente alinhadas com o que se espera pela Reforma Psiquiátrica e pela Luta Antimanicomial. Esperamos que este estudo auxilie pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo – TEA, seus familiares e aos jovens profissionais interessados na área a conhecer e a compreender de maneira mais precisa e coerente o que é e o que faz Análise do Comportamento Aplicada.</p>Francisco Denilson Paixão Junior
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2024-11-132024-11-1315210.18761.pac1115Perspectiva analítico-comportamental sobre práticas supersticiosas e seus impactos na adesão ao tratamento: uma revisão sistemática
https://revistaperspectivas.emnuvens.com.br/perspectivas/article/view/1111
<p>O presente trabalho tem por objetivo realizar uma revisão sistemática de artigos científicos publicados nos últimos 10 anos que investigaram como práticas supersticiosas podem influenciar os indivíduos na adesão a tratamentos de saúde. Foram utilizados os conceitos de comportamento supersticioso e superstição propostos pela área da Análise do Comportamento. Os artigos foram selecionados nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Portal de Periódicos da Capes. Foram analisadas pesquisas sobre diferentes tipos de doença, e em variados países, a fim de entender como práticas supersticiosas podem influenciar o comportamento de pacientes, cuidadores, familiares, profissionais de saúde e ofertantes de tratamentos não convencionais. Como principais resultados, é possível afirmar que a adesão a um tratamento de saúde pode ser influenciada por práticas supersticiosas; tratamentos médicos podem ser substituídos por tratamentos alternativos quando ocorre aprendizagem supersticiosa; e a busca por práticas de saúde locais alternativas, por serem mais acessíveis, tendem a se estabelecer na ausência de serviços de saúde qualificados</p>Gabriela de Lima e SylosPaulo Eduardo da Silva
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2024-09-062024-09-06152xxxx10.18761/pac78as45Efeitos de Videomodelação e de Instruções Escritas Sobre o Comportamento de Cuidar de Idosos
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<p>Os índices demográficos atuais apontam para uma tendência global de envelhecimento das populações. Nesse sentido, a demanda por profissões ligadas ao cuidado de indivíduos idosos cresce e intervenções educativas estruturadas a partir da Psicologia e da Análise do Comportamento Aplicada podem viabilizar pesquisas que visam a difusão de conhecimentos práticos na prestação do cuidado. No presente estudo, objetivou-se avaliar os efeitos de duas formas de intervenção para cuidadores de pessoas idosas, a videomodelação e instruções escritas, sobre o percentual de emissão de comportamentos de cuidado adequados<br>em situações de alimentação e transferência de lugar. Tratou-se de um estudo experimental conduzido em uma Instituição de Longa Permanência para Idosas, por meio da realização de uma intervenção educativa aplicada com cuidadoras que trabalhavam na instituição. Participaram do estudo três cuidadoras formais e o procedimento foi realizado em quatro etapas: sonda, linha de base, intervenção e pós-teste. Na intervenção, foi apresentado material com instruções escritas ou videomodelação, de forma randomizada entre as participantes, ou seja, para cada participante foi apresentado apenas um material instrucional. Como resultado, verificou-se o aumento na emissão de comportamentos de cuidado considerados adequados, independente da estratégia de intervenção utilizada. Discute-se sobre a efetividade das estratégias de ensino utilizadas para a modificação no padrão de comportamentos de cuidado das participantes do estudo.</p>Letícia Maria Leão LimaAparecida Tereza de Anchieta Ferreira GonçalvesÁlvaro Júnior Melo e SilvaJeisiane dos Santos Lima
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2024-10-302024-10-30152xxxx10.18761.pac.as745vtAvaliação de um jogo infantil para o ensino de respostas relacionais dêiticas em crianças pré-escolares com desenvolvimento típico
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<p>O estudo pretendeu avaliar se um jogo infantil foi capaz de ensinar respostas relacionais dêiticas para crianças com desenvolvimento típico em idade pré-escolar e comparar o desempenho das crianças no jogo com medidas de tomada de perspectiva já estabelecidas na literatura. Participaram do estudo oito crianças com idade média de três anos e nove meses, que foram submetidas a tarefas de Teoria da Mente (ToM) e ao protocolo adaptado de tomada de perspectiva (RFT-TP) antes e após a intervenção. A análise dos resultados mostrou que o jogo foi capaz de aumentar a frequência de respostas relacionais dêiticas corretas. No entanto, isso não significou uma melhora de desempenho dos participantes em tarefas que tradicionalmente avaliam tomada de perspectiva. Estudos futuros poderiam investigar o impacto de outros materiais, assim como variações da aplicação do jogo com participantes de diferentes idades e características de desenvolvimento. Ampliar a comparação do jogo com medidas tradicionais de tomada de perspectiva indicaria se o jogo também poderá ser usado como uma medida.</p>Ana Priscila MartelozoRoberta Kovac
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2024-11-132024-11-13152xxxx10.18761.pac24745v2Interpretação Analítico-Comportamental para o Transtorno de Ansiedade Social e Proposta de Critérios Funcionais para Diagnóstico
https://revistaperspectivas.emnuvens.com.br/perspectivas/article/view/1134
<p>O Transtorno de Ansiedade Social (TAS) é descrito pelo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-5) como uma condição clínica na qual o indivíduo teme, sente-se ansioso e/ou evita ser avaliado em interações sociais. Uma compreensão analítico-comportamental do TAS deve identificar e descrever padrões de comportamento e contingências comportamentais que caracterizam o que determinada comunidade verbal nomeia como TAS. Este trabalho tem como objetivos apresentar um modelo analítico-comportamental de interpretação do que o DSM denomina como TAS, bem como propor um modelo para identificação e avaliação do comportamento socialmente ansioso baseado em critérios funcionais. Para isso, o TAS foi operacionalizado funcionalmente usando os critérios diagnósticos especificados pelo DSM. A operacionalização consistiu em retratar o TAS usando contingências comportamentais, mediante a identificação dos comportamentos socialmente ansiosos, seus antecedentes contextuais e suas consequências. Como resultado, foram identificadas cinco contingências comportamentais que caracterizam o TAS, que basearam a elaboração de critérios funcionais para identificação e avaliação do comportamento socialmente ansioso. Em conclusão, este trabalho demonstra que é possível retratar por meio de contingências comportamentais os fenômenos comportamentais caracterizados comotranstornos mentais em manuais diagnósticos, como no exemplo do TAS.</p>Sandro IêgoMaria Júlia Ferreira Xavier Ribeiro
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2024-11-132024-11-13152xxxx10.18761.pac.as7ay9aExpansion of Classes, Transfer of Function, and Preference Tests in Adult Participants
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<p>The purpose of the experiment was to study the effect of transfer of function on preferences on different stimuli conditions in 15 adults. Participants were trained on six conditional discriminations arranged as one-to-many training (AB/AC) and tested for the emergence of three 3-member equivalence classes. Fourteen of 15 participants passed the equivalence test. For the 14 participants, the classes were expanded by training three new stimuli GOOD (D1), NEUTRAL (D2), and BAD (D3), to A1, A2, and A3 and followed by a test equivalence class formation including all relations. The participants were also tested for the preference of the B-stimuli before the conditional discrimination training and after the test for expansion of classes. In the preference test after the expansion test, participants were presented with the three B-stimuli mounted on pictures of identical objects in groups of three (three stimulus conditions). The pictures of objects were three identical soda cans, cars, and mobile phones. The main findings were that 3 of 14 participants picked B1 in the pretest while 8 of 14 participants picked B1 for all stimulus sets in the preference test.</p>Erik ArntzenMateusz Mysior
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