Prática da psicologia baseada em evidências e psicologia feminista: reflexões iniciais

Autores

  • Giovanna Franche de Moura Rezende
  • Izabel Cristina Soares
  • Roberto Júnior Marques Delfino Veloso

DOI:

https://doi.org/10.18761/vecc13123

Palavras-chave:

prática da psicologia baseada em evidências, prática baseada em evidências, psicologia feminista, Análise do Comportamento

Resumo

Considerando que fatores como gênero, sexualidade, raça, classe econômica e outros marcadores sociais atravessam e determinam vivências de modos distintos, é fundamental compreendermos que a atuação de psicoterapeutas deverá estar, também, sob controle destas variáveis. Paralelamente ao crescente incentivo à valorização de uma atuação profissional sensível e atenta a fatores sociais, a Psicologia, principalmente na área clínica, tem passado por um crescente movimento de promoção de prática baseada em evidências. Um de seus objetivos é orientar profissionais de maneira que escolham procedimentos de intervenção
que obtiveram resultados confiáveis ao se verificar, experimentalmente, a efetividade de tais intervenções. Além disso, esse movimento ainda incentiva que os profissionais adequem as melhores práticas disponíveis a características específicas de seus clientes, a nível pessoal e sociocultural. O presente trabalho pretende articular teoricamente uma prática clínica feminista
com a Prática da Psicologia Baseada em Evidências (PPBE), buscando compreender de que modo uma prática clínica feminista pode encontrar subsídio na proposta da PPBE, considerando seus pilares: melhor evidência científica disponível, expertise clínica e características da/o cliente. Concluímos que a união entre a PPBE e a psicoterapia feminista, embora careça de estudos de aprofundamento, pode promover uma prática clínica mais atenta a questões sociais inconspícuas.

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Publicado

12-04-2023

Como Citar

Rezende, G. F. de M., Soares, I. C. ., & Veloso, R. J. M. D. . (2023). Prática da psicologia baseada em evidências e psicologia feminista: reflexões iniciais. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 228–238. https://doi.org/10.18761/vecc13123