Self e transgeneridade: contingências sociais e controle aversivo na identidade e vivências de transgêneros binários

Autores

  • Gabriela de Oliveira Zin
  • Viviane Dutra Gama
  • Maria de Jesus Dutra dos Reis

DOI:

https://doi.org/10.18761/DH000167.set21

Palavras-chave:

Trangeneridade, Self, LGBTQIA , Análise do Comportamento, Minorias de gênero

Resumo

 

 A população trans é alvo sistemático de violências e violações de direitos. As práti­cas culturais relacionadas ao gênero influenciam diretamente em como a sociedade responde negativamente a estas pessoas e no desenvolvimento do self de pessoas que não estão em conformidade com os padrões cis normativos de gênero. Desta forma, o objetivo deste artigo é trazer uma possibilidade de interpretação comportamental contextual do desenvolvimen­to das identidades de gênero trans a partir da noção de self e discutir o papel das agências de controle na perpetuação das práticas de gênero e a sua relação com a transgeneridade, especialmente a psicoterapia. Apontamos como as identidades trans são constantemente in­validadas e alguns possíveis efeitos resultantes. Buscamos, também, discutir contingências culturalmente programadas que marginalizam as pessoas trans com o objetivo de perpetuar o controle social a partir do gênero. Por fim, defendemos a análise funcional como uma das principais ferramentas dentro das terapias comportamentais para um cuidado afirmativo da identidade trans.

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Publicado

28-06-2022

Como Citar

Zin, G. de O., Gama, V. D., & Reis, M. de J. D. dos. (2022). Self e transgeneridade: contingências sociais e controle aversivo na identidade e vivências de transgêneros binários. Perspectivas Em Análise Do Comportamento, 13(1), 007–024. https://doi.org/10.18761/DH000167.set21